- 6 DE MAIO: DIA DA MÃE
Neste primeiro Domingo de Maio, assinala-se, em Portugal, o Dia da
Mãe.
Esta efeméride foi celebrada, durante muitos anos, no dia 8 de
Dezembro, Solenidade da Imaculada Conceição. Por influência da Igreja e dos
ideais cristãos, a comemoração do Dia da Mãe foi transferida, num primeiro
momento, para o último Domingo e, depois para o Primeiro Domingo de Maio. Em
Maio, porque neste mês os católicos fazem a memória da Santíssima Virgem Maria,
Mãe de Jesus e nosso Mãe.
Enviamos a todas as mães a bênção de Deus, para que vivam na
alegria, na paz e na bondade e recebam dos seus filhos o testemunho da sua
dedicação e do seu amor.
Publicamos, em seguida, a Mensagem da Comissão Episcopal do
Laicado e Família.
MENSAGEM
A
beleza do amor de mãe
“É bom, belo e justo celebrar o Dia da Mãe: agradecer a todas as
mães que, dia e noite, todos os dias e todos anos, ao longo da sua vida, se
dedicam ao acolhimento amoroso, à educação e ao crescimento integral dos
filhos.
Ser mãe não significa somente colocar no mundo um filho, mas é
também uma escolha: a de dar a vida. Nada há mais nobre e mais santo!
Na sua terceira exortação apostólica, “Alegrai-vos e exultai”, o
Papa Francisco recorda que a santidade é construída na vida de cada dia, com os
“pequenos detalhes do amor” (n. 145). Todos sabemos, por experiência própria,
que a sacralidade de tantos pequenos gestos das nossas mães deixou um sabor
indizível e inesquecível no nosso coração de filhos.
As mães são verdadeiras beneméritas da sociedade, pois sabem
cultivar e transmitir, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação e a
força moral. São também as mães que transmitem o sentido mais profundo da vivência
religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção que uma
criança aprende, inscrevendo assim, indelevelmente, o valor da fé na vida de um
ser humano.
Queridas mães, obrigado por aquilo que nos dais, pelo que sois na
família e por aquilo que dais à Igreja e à sociedade. Que a celebração de mais
um Dia da Mãe junte, em coro, as nossas vozes à dos decisores políticos e
económicos, dos agentes culturais e da comunicação social e todos nos
empenhemos a apoiar e a proteger o dom da maternidade que começa na fecundação
e nunca deixa de se manifestar.
As mães de todos os tempos têm como modelo Maria, Mãe de Jesus.
Que Nossa Senhora abençoe todas as mães! As acolha e proteja sob o seu santo
manto.
Como “pequena lembrança” para este dia, aqui deixamos uma singela
parábola: ‘Um anjo fugiu do paraíso para dar um passeio pela terra. No findar
do dia, decidiu levar algumas lembranças daquela visita. Num jardim, viu
algumas rosas: apanhou as mais bonitas e fez um belo ramo para levar para o
paraíso.
Mais à frente, viu uma criança sorrir para a mãe. Encantado com a
ternura daquela criança, apanhou também o seu sorriso. Estava para partir,
quando viu uma mãe olhar com amor para o seu pequenino, no carrinho. O amor
jorrava como uma nascente a transbordar.
O anjo pensou: «O amor daquela mãe é o que de mais bonito existe
na terra, portanto pegarei também nele». Voou para o céu, mas antes de passar
pelos portões azuis, decidiu examinar as recordações para ver como se tinham
conservado durante a viagem.
As flores estavam murchas, o sorriso da criança tinha-se
esmorecido, mas o amor da mãe ainda tinha todo o seu esplendor e beleza. Pôs de
lado as flores murchas e o sorriso apagado, chamou à sua volta todos os
hóspedes do céu e disse: “Eis a única coisa que encontrei na terra e que manteve
toda a sua beleza durante a viagem para o paraíso: o amor de mãe!”.